segunda-feira, 10 de julho de 2017

Algarve à Sombra_parte I


Na passada 6ª feira, lá fui eu buscar o Tomás que foi passar uma semana de férias com a avó em Armação. Como a praia já não é uma opção, lá vou eu correndo as esplanadas. Vou variando para não sacrificar sempre os mesmos. Há quem escolha as esplanadas pelo sinal de wi-fi, eu já estou na fase que só quero saber se tem um bom enquadramento (e no algarve é cada vez mais difícil, tais são os atentados urbanísticos). Todos os anos me sento nesta esplanada no largo frontal à igreja. Para além das vistas desafogadas, corre sempre uma brisa fresca. Faço sempre o mesmo desenho (é engraçado ver as diferenças de ano para ano). Felizmente a Vila Maria Albertina vai resistindo à pressão imobiliária. Este ano até está de cara lavada.
 
O segundo desenho foi feito no sábado, em Ferragudo num encontro com os urban sketchers Algarve. Agradeço ao Hélio Boto que organizou um encontro em tempo record, só para me receber entre amigos. E valeu tanto a pena.
 
Ferragudo, perguntava eu?? sim, ruas estreitas, sombra, fresco e um ambiente pitoresco. Bela escolha.
Local de encontro - a Igreja, pois "é fácil dar com ela, aqui ainda não há torres".
 
O primeiro desenho foi feito debaixo de uma árvore, à conversa com o Tom, descendente de ingleses e alemães. Um humor muito interessante.
 
Passado alguns minutos, aproxima-se um curioso. "posso ver os vossos desenhos?". Claro. "Hum...desenho de arquitecto", dizia ele a medo, como que se estivesse com pena de mim. E eu, claro. "Eu vi logo, pois também sou. Sérgio, prazer". Seguiu-se uma longa e interessante conversa sobre desenho e reabilitação urbana. Pela conversa não desenha há algum tempo, mas algo me diz que isso vai mudar. 
 
 
 
O desenho que se segue foi sugestão do Sérgio. "Ali, a seguir ao portão, vale a pena, uma vista sob a praia e o castelo". O castelo é o que é (não é), mas a restante vista vale mesmo a pena.
 
 
Os restantes desenhos serão publicados em breve.

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